Sanderson,
Rapaz, sua mensagem também me dá muitas forças.
Eu também não descarto nenhum estudo feito sobre a gagueira. É lógico, pra mim, que há um funcionamento "anormal" no cérebro. Há quanto tempo temos que as situações comunicativas são de expectativa? Que nos colocam medo, ansiedade...? Que nos vemos negativamente? Que esperamos a aceitação dos outros (e nossa)? Tudo isso reflete no cérebro, com certeza. As pessoas parecem ignorar essas questões e acreditam que a causa está nesse funcionamento "anormal", no excesso de dopamina. Seria causa ou consequência?
Sobre o pagoclone...atualmente já existem medicamentos que nos deixam mais relaxado! Lembra-se que tomei um para ser o orador da minha turma? O pagoclone vai ser algo desse tipo. A pessoa terá que se drogar sempre. Eu não quero isso pra mim...Sei que é muito mais fácil do que fazer todas essas descobertas que estamos fazendo. Muito mais simples do que enfrentar os desafios de "cara limpa".
Não tenho dúvidas de que a visão dialético-histórica é muito completa. Tem deficiências? Deve ter (apesar de eu não encontrá-las rsrsrsrsrs!). É muito boa porque leva em consideração a sua história, não somente a imagem de um cérebro "anormal".
Depois a gente conversa sobre essas e outras coisas.
Abraços,
Wladimir
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3 comentários:
Não sabia que existia teoria marxista sobre gagueira. Vocês são da área de saúde ou da área de humanas? Essa tal de visão dialético-histórica não é aquela mesma visão que antigamente era chamada de biopsicossocial, e que mais pra trás era conhecida por diagnosogênica, e que mais pra trás ainda era conhecida como "teoria medieval da gagueira"?
Leonardo, independentemente do nome que ela receba, o mais legal são os resultados que tiramos dela. É uma coisa incrível as mudanças que ocorrem subjetivamente no sujeito que passa a entender esta teoria. Há pouco Sanderson me revelou que também criticava muito esta teoria, até entendê-la e encontrar uma série de respostas para suas inquietudes. Abraços.
Oi Leonardo, obrigado por seu comentário tão divertido e criativo :) Não conheço os nomes antigos, mas é uma visão biopsicossocial sim.
Oi Wladimir, muito obrigado pelo comentário. Eu não criticava a teoria. Eu não a entendia. Eu a questionava para tentar entender :) Depois que se entende fica tão simples...
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