14/nov: Dia 29/out viajei pra SP e não consegui dormir no ônibus.
Estava com o livro Gagueira e Subjetividade, lia a Mensagem ao Gago de Sheehan, pensava no texto de Pedro Rodrigues e o que significava a fundo tudo aquilo. O que havia lido do site da Dra. Friedman e das mensagens do Wladimir.
Entendi o que é gagueira em Resende, às 2h30 da madrugada, 5h30 antes de conhecer a Dra. Friedman. Quando encontrei a Dra. Friedman e a Fga. Renata em SP, tive convicção das minhas novas percepções. Nas duas semanas seguintes, fraquejei dia sim, dia não: tive recaídas psicológicas e de fluência. É difícil ser persistente e determinado. Muitas dúvidas e pensamentos negativos me assolam. Não tenho certeza de nada. Quis tanto recarregar minhas baterias com as duas diariamente lá em SP. Mas não dá. O começo tem sido de transtornos e confusões mentais tremendos. Mas hoje estou há cinco dias sem recaídas psicológicas: gaguejo e não sofro. Por conseqüência, a gagueira diminuiu significativamente. Sinto confiança na fala. Gosto de falar. Consigo tentar enfrentar o medo das situações, pessoas e sons temidos.
"(...) A gagueira não é um problema da fala, mas um problema da identidade do sujeito que luta para não produzir um padrão de fala que prevê, ou seja, luta para não se mostrar com uma imagem estigmatizada de falante. (...) é fundamental que o paciente tenha chegado a algum patamar de aceitação da gagueira, sendo capaz de compreendê-la não como um problema de fala, mas como produto de seu comportamento de prevê-la", Silvia Friedman
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